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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Nova Evangelização e Fé Cristã

Essa semana comprei o Instrumentum Laboris (instrumento de trabalho) para o Sínodo dos Bispos - XIII Assembleia Geral Ordinária - que acontecerá no  próximo mês. Como de costume, foi feito um levantamento das questões a serem tratadas junto às igrejas particulares do mundo todo. Tais informações foram compiladas e formaram esse documento, e serão usadas no decorrer do sínodo que, dessa vez, irá tratar sobre "A Nova Evangelização para a transmissão da Fé Cristã".
Há quem diga que essa é, senão a, uma das "cerejas do bolo" de Bento XVI, ou seja, algo de grande importância, que vem para complementar tudo o que já foi feito por Sua Santidade até agora... Podemos tirar por base o trabalho que vem tendo o papa, desde o início de seu pontificado, em promover a questão da fé, que, em muito, vem sendo deixada de lado, sendo esquecida: parece que se perdeu o verdadeiro sentido e o valor que tem a fé para a vida cristã.
A publicação dos livros Luz do Mundo e Jesus de Nazaré, de vários documentos, como o Deus caritas est e Verbum Domini e a proclamação do Ano da Fé (através da Carta Apostólica sob forma de Motu proprio Porta Fidei) nos traz um panorama da sua grande preocupação em mostrar Deus e transmitir a fé, fundamentos básicos para a vida do cristão.
Não sem razão Bento XVI já há algum tempo vem frisando tanto a questão da fé. Hoje percebemos uma grande secularização dela, dos valores que o católico tem, fato que conduz a um relativismo e individualismo muito profundos, verdadeiros "pesos", que para nada mais servem senão desorientar a vida da Igreja, que sempre pregou a vivência comunitária, a boa relação entre as pessoas, o Amor, a Caridade (em seu sentido mais amplo, de Caritas, aquele amor incondicional, não meramente assistencial, mas total).
Para tanto, é necessário que haja algo que una as pessoas, um interesse comum, que é a fé, o compromisso cristão sem reservas, a busca incessante pela Vida (não simplesmente a dignidade desta vida, mas a Vida Eterna, fruto da nossa caminhada na fé). Podemos até buscar as coisas deste mundo, essenciais para a nossa "estadia" por aqui, mas devemos aspirar às coisas do alto (cf. Col 3, 2), ou seja, tudo o que fizermos aqui, seja para o louvor e glória da graça de Deus (cf. Ef 1, 6), que é a única coisa de que precisamos, assim como o próprio Senhor nos disse ao dirigir-se a São Paulo: "basta-te a minha graça!" (2Cor 12, 9).
Vivemos neste mundo, mas não para ele. A nossa "estadia" aqui (digo estadia por ser uma caminhada, um tempo, algo transitório) serve justamente para que vivamos de acordo com os preceitos revelados a nós por Deus, para que cumpramos o objetivo da Igreja: "responder ao chamamento universal da santidade" (Instrumentum Laboris, 11 citando Lumen Gentium), que vemos já, com muita clareza, nas cartas paulinas.
Enfim, devemos trabalhar a Nova Evangelização para que a fé seja comunicada com entusiasmo (cf. Instrumentum Laboris, 9). Apenas desse modo é que as pessoas poderão viver seguindo os preceitos que nos foram dados por Deus, por seu Amor.
O Ano da Fé inicia-se em poucos dias, a 11 de outubro, no cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II e no vigésimo aniversário da publicação do Catecismo da Igreja Católica, que são as referências mais acertadas para a construção da nossa fé em Deus, juntamente com as Sagradas Escrituras.
No Brasil, outrossim, vivemos uma realidade ainda mais feliz, não por um motivo, mas dois (relacionados): a próxima Jornada Mundial da Juventude (que irá acontecer no Rio de Janeiro, em plenas atividades do Ano da Fé) e a Campanha da Fraternidade que, no próximo ano, terá como foco a juventude (justamente por causa da JMJ 2013). Não poderíamos ter oportunidade melhor para viver a Nova Evangelização, sobretudo para a juventude, que, em muito, sofre com o secularismo e todos os problemas já ditos antes. A Igreja deve fazer de tudo para que não perca a força que têm os jovens. A nossa missão é transmitir a fé àqueles que ainda não a conhecem.
As cartas já foram mostradas. Basta-nos fazer nossas "estratégias" para que as pessoas conheçam a verdadeira alegria de viver em Cristo e manifestem em suas vidas tal vigor. Subsídios não nos faltam (e não irão faltar, já que uma grande quantidade de materiais está sendo produzida para promover todos esses eventos).
Agradeçamos a Deus por nos permitir viver tamanha graça!

Paz e Bem!




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