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Pax et Bonum. (Paz e bem)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Teologia da Libertação

A Paz de Cristo esteja com todos vocês.

Hoje,venho falar de algo que estive pesquisando nos últimos dias: Teologia da Libertação.

Para quem não sabe, a Teologia da Libertação (TL) é uma corrente de pensamento e modo de viver que surgiu na América Latina, na segunda metade do século XIX. Seus adeptos pregam uma libertação, como o próprio nome diz, material e espiritual. A princípio, isto é muito importante para qualquer ser humano que busca a salvação em Deus. Porém, para que isso aconteça, os “teólogos libertadores”, chegaram a um extremo: É certo que, para haver uma libertação espiritual, deve haver, simultaneamente, a libertação material correspondente e gradativa. De certa forma, é bom, porque, além de você estar buscando a sua salvação, você está ajudando as pessoas necessitadas, uma vez que para que você deixe de ter algo, você precisa doar para alguém e esse alguém é o próximo necessitado. O que acontece, é que os adeptos da TL, além de se despojar, pregam uma sociedade mais igualitária, não que isso não seja importante e necessário, só que, para que essa sociedade seja mais justa, eles defendem de pés juntos o comunismo e o marxismo.

Abramos aqui um parêntese.

Primeiro: A Santa Igreja Católica, sabemos, foi instituída pelo próprio Jesus Cristo, como podemos ver em Mt 16, 18-19, quando Jesus se dirige a Pedro: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Dessa forma, todo o crédito a que devemos para a nossa salvação, está fundamentado tanto na Sagrada Escritura, quanto na Sagrada Tradição e no Magistério da Igreja (conforme Catecismo da Igreja Católica).

Segundo: Jesus não condenava os ricos, como vemos na sua amizade com Lázaro, irmão de Marta e Maria, que eram ricos. Jesus os amava tanto, que ressuscitou Lázaro da morte. Deus, sabemos, também não condena os ricos,como vemos no Antigo Testamento, onde ele fez alianças com Abraão, Isaac e Jacó, que eram ricos e possuidores de muitos bens. O que condena a pessoa, não é a sua riqueza, mas sim a ganância que muitos têm por causa dela. Assim, os ricos podem entrar no Reino de Deus, basta que eles, primeiramente amem a Deus como vemos em DT 6, 4-7: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as suas forças. E trarás gravadas em teu coração todas estas palavras que hoje te ordeno. Tua as repetirás com insistência aos teus filhos e delas falarás quando estiveres sentado em tua casa, ou andando pelos caminhos, quando te deitares ou te levantares”. Jesus nos diz a respeito e confirma isso em MT 22, 36-38, ao lhe dizer um fariseu: ”’Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?’ Ele respondeu: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito. Esse é o maior e o primeiro mandamento.”. Sendo o maior, é o que devemos por em primeiro plano. Porém, para amarmos a Deus, precisamos ser humildes de coração e ajudar o próximo, como segue Jesus nos dois próximos versículos: “O segundo é semelhante a esse: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos dependem toda a Lei e os profetas”. Assim, devemos, primeiramente, amar a Deus sobre tudo, ou seja, tomarmos do alimento espiritual primeiro, depois, do alimento material.

E, por último: Mais uma coisa importante, é que a Igreja Católica é propagadora da paz, que o próprio Cristo nos deu. Muitas conspirações já foram tramadas contra ela, mas ela se manifesta sempre pacífica, sem gerar conflitos e resolve os problemas abertamente e da maneira mais diplomática possível, propagando, assim, a paz. Dessa forma, ela prevalece, pois, como já vimos anteriormente, as portas do inferno não prevalecerão contra ela, porque ela é Divina, fundada pelo próprio Jesus, que é Deus na Santíssima Trindade.

Fechemos o parêntese.

A TL baseia e propaga os seus ideais nas Comunidades Eclesiais de Base (CEB’s), que nada mais são do que pequenas comunidades locais, de aproximadamente 15 pessoas. É como se fosse uma microigreja, que segue a orientação de um pároco, como uma paróquia e suas comunidades. O que acontece, é que os líderes TL, como eu já disse, pregam o comunismo e um certo meio marxista de viver. Isso leva a uma certa anarquia, onde a administração acaba fragmentada a cada comunidade. Para a Igreja, isso é ruim, uma vez que, como diz São Paulo em sua carta aos Colossenses, “em Cristo, somos todos uma só Igreja, o corpo do qual Ele é a cabeça” (cf. Cl 1,24). Essa fragmentação acaba por gerar conflitos ideológicos entre as próprias comunidades e uma certa “briga” para ver quem tem mais poder. Como vimos anteriormente, essa não é a ideia da Igreja, que é pacífica e faz de tudo para unir as pessoas em Cristo.

Outra coisa, é que, como dizia o então cardeal Ratzinger, em seu livro de 1986, “O Caminho Pascal”, antes de darmos o alimento material, devemos dar o alimento espiritual. Assim, ele compara os extremos da TL com a primeira tentação de Jesus no deserto após ser batizado nas águas do Jordão, como podemos ver em MT 4, 3-4: “Então, aproximando-se o tentador, disse-lhe: ‘Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães.’ Mas Jesus respondeu: ‘Está escrito: não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus’”. Dessa forma, antes de saciarmos a fome material, devemos saciar a fome espiritual, como fazemos durante a Quaresma e o Advento, tempos de jejum carnal para exaltação espiritual. Podemos notar uma alusão disso, também, na passagem em que Jesus se encontra com a samaritana no poço de Jacó e, após uma breve conversa, “Jesus lhe respondeu: Se conhecesses o dom de Deus e quem é que te diz: ‘dá-me de beber’, tu é que pedirias e ele te daria água viva” (Jo 4, 10). Essa água viva é o verdadeiro alimento espiritual que necessitamos para a nossa salvação. Jesus fala para a samaritana a respeito da água do poço: “‘Aquele que bebe desta água [do poço] terá sede novamente; mas quem beber da água que eu lhe darei [água viva], nunca mais terá sede. ’” (cf. Jo 4,13-14). Para terminar, vale citar um versículo que João Batista diz no Evangelho de São João, no capítulo 3, versículo 27: ”Um homem nada pode receber a não ser que lhe tenha sido dado do céu.”. Dessa forma, vemos que tudo o que temos, temos porque assim Deus quis e, como nos lembra a Liturgia do 17º Domingo do Tempo Comum, no ano C, devemos rezar e fazer nossos pedidos a Deus com certa insistência, pois Ele nunca cessa de nos abençoar. Como rezamos no Salmo 62, “Sois vós ó Senhor o meu Deus, desde a aurora ansioso vos busco. A minh’alma tem sede de vós, minha carne também vos deseja, como terra sedenta e sem água. Minha alma se agarra em vós, com poder vossa mão me sustenta.”, não devemos cessar de pedir a Deus, “pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate se abrirá” (Lc 11, 10).

Considerações finais:

Jamais pensem que eu sou contra ajudar o próximo, muito pelo contrário, pois, como sabemos, Jesus veio proclamar a nova lei, a Lei da Misericórdia, onde tudo o que precisamos, além de acreditar em Deus, é ter misericórdia do próximo. Isso confirmamos quando Jesus diz que a cada irmão que demos de comer, foi a Ele quem ajudamos, pois é nos pequeninos que Ele está. Deus sempre tem misericórdia de nós quando pedimos. Por que não termos misericórdia do próximo como forma de retribuição? Por isso eu digo que jamais negaria ajuda ao próximo quando fosse necessário. O que eu não concordo, é com essa mudança de ideais e com a fragmentação da Igreja que ocorre, sendo um grande palco para a geração de conflitos.

Pax Domini vobiscum!

(A Paz do Senhor esteja convosco!)

terça-feira, 27 de julho de 2010

Vida Nova

Saudações a todos.

Só para esclarecer, ano passado, quando criei este blog, eu era um simples católico praticante que estudava e trabalhava o dia inteiro (justificando a minha falta de tempo para postar por aqui...).
Este ano, eu mudei de vida: desde fevereiro, eu entrei para o Seminário da Diocese em que habito (Jundiaí, SP). Hoje, sendo seminarista, venho lhes informar que tenho mesnos tempo ainda mas, conforme eu puder, irei postar sobre assuntos diversos, não somente focados em religião.
Até mais.

Fiquem na Paz de Cristo.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Nós vamos deixar de acreditar em 11 Discípulos porque Judas traiu Jesus?

Até o dia 1º de maio de 2010, a Igreja contava com 18 mil padres no Brasil e mais de 100 milhões de fiéis. Isso significa que cada padre tem que atender a mais de 5555 fiéis.
Agora, faça esta conta comigo:
10% de 18000 padres = 1800 padres;
1% de 18000 padres = 180 padres;
0,1% de 18000 padres = 18 padres;
0,01% de 18000 padres = 1,8 padres.
Quantos padres brasileiros estão envolvidos em escândalos pela mídia? 2 ou 3? isso significa menos de 0,02% de todos os padres do Brasil!
E os outros 99,98%?
Nós vamos condenar todos os padres por causa de 2 ou 3?
Nós vamos deixar de acreditar em 11 discípulos porque Judas traiu Jesus?
Nós vamos deixar de acreditar no Senhor por causa disso?
Deixaremos de ir à Igreja e de comungar por causa da mídia escandalosa? (ou ainda falta muito para percebermos que a mídia só causa escândalos...)
Pense bem: mesmo você sendo pecador e imperfeito, mesmo com dúvidas, mesmo que você se afaste da Igreja de Cristo, mesmo assim, Jesus morreu por você!

Pense nisso com carinho.

Fonte: www.melquitas.com.br

Novo visual

Aqui estou eu novamente, mas brevemente.

Aos leitores deste blog, saibam que eu já estou trabalhando numa nova postagem e, em breve, irei publicá-la. O problema, continua sendo o mesmo: falta de tempo por diversas atividades diárias.

Para os que perceberam, eu mudei a aparência do blog, para ficar mais convidativo... Melhorando cada vez mais...

Até mais.