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terça-feira, 10 de abril de 2012

Mensagem aos Ministros do STF acerca da aprovação da ADPF 54

Aos Excelentíssimos Senhores Ministros do STF.

Diante do cenário em que vivemos e da atual polêmica, por assim dizer, da aprovação da ADPF 54, não poderia me furtar em dirigir-lhes algumas palavras.
Como Vossas Excelências já devem prever, a causa do envio deste e-mail é justamente a legalização do aborto de crianças anencéfalas durante o período de gravidez.
Não posso, aqui, me colocar no lugar da nação brasileira, já que, infelizmente, nem todos pensam como eu (e respeito a liberdade de expressão, por isso, inclusive estou me manifestando), mas sei que muitos deles concordam com minha opinião, assim como suas caixas de entrada devem estar sendo cheias por e-mail's semelhantes aos meus (e torço para que isso não seja somente uma suposição minha).
Nestes tempos em que vivemos de liberdade de expressão, devemos levar em consideração que a vontade de alguns, por mais destaque que possuam, não pode ser usada como opinião geral. É justamente por isso que estou enviando esta mensagem. Não concordo com o fato de se tirar a vida de um ser humano indefeso. Sei que esse argumento já é bem usado e, por isso, pode não denotar o que realmente quer dizer por si só, infelizmente. Usarei, pois, alguns outros para ver se consigo me manifestar de forma melhor.
Primeiramente, matar um ser humano, esteja ele na condição em que estiver, é, antes de tudo, violação da moral humana e da Constituição Federal de 1988 (cf. Art. 5º). Se fôssemos analisar por esses dois motivos, já seria motivo de embargo da ADPF 54. Entretanto, gostaria de ir mais além.
Uma família que preze por seus valores NATURAIS, não teria coragem de cogitar abortar um filho. Contudo, nos padrões atuais, vendo a situação em que vivem as famílias hoje em dia, percebemos claramente que seus valores não importam mais. Antes de Vossas Excelências pensarem em fazer leis que ajudem essa desunião, deveriam se preocupar em elaborar projetos que protejam a família, não tanto no caráter material, mas social, moral, ético. Como já estamos cansados de ouvir falar, a família é a base da sociedade, ou seja, esta não existe sem ela. Falo isso porque venho de uma família que, não me engrandecendo por isso, mas exortando-os, preza pelos valores que possui por natureza, a começar pela vida, e hoje percebo claramente que tais valores que me foram ensinados desde o berço estão sendo corrompidos pela sociedade que não tem juízo para perceber a desgraça que está atraindo. Outras famílias podem já ter sido destruídas pelo individualismo, pelo relativismo e por tantos outros que vemos hoje na vida no mundo e, justamente por isso, concordam com seu projeto. O conselho é que, primeiramente, deveriam ser re-educadas nos bons valores para depois Vossas Excelências não precisarem perder seu tempo projetando determinações como a ADPF 54, uma vez que não seria necessário e, mesmo que se cogitasse fazer algo do tipo, seria facilmente rebatido.
Está na hora de se fazer o que DEVE ser feito, e não mais o que se faz por impulso, para agradar alguns, ou mesmo a maioria, mas uma maioria pervertida por costumes deturpados devido às más administrações.
A liberdade de expressão é uma realidade e não deve jamais ser contida, já que é um direito de todos. Entretanto, não podemos nos esquecer de que vivemos em uma comunidade, um país, uma nação, todos somos o Brasil e isso também deve ser levado em consideração.
Lembremos que a medicina sempre busca a vida. E hoje, devemos agradecer porque ela já chegou a um nível em que muitas doenças já podem ser curadas e muitas outras, tratadas. Não quero com isso dizer que a anencefalia tenha cura, já que é é um problema de má formação, mas o problema está no fato de o homem achar que as leis humanas superam as leis naturais. Se a pessoa (porque o é, querendo ou não) vai morrer por causa da anencefalia, não cabe a nós, seres humanos, dotados de razão, antecipar isso. Ao contrário, devemos amá-la, desde o momento de sua fecundação até o momento de sua morte, como amamos nossos pais, filhos, cônjuges e tantos outros aos quais temos um afeto especial.
Tenho mais alguns argumentos, mas deixarei-os para outra ocasião, pois temo que estes, somados aos outros, por comporem um texto demasiado longo, possam ser tratados com superficialidade por Vossas Excelências e, se assim fosse, eu nem teria escrito este e-mail, já que a minha intenção é a de sensibilizá-los a respeito de alguns pontos da maneira mais clara e profunda possível.

Desde já, agradeço a atenção e fico no aguardo de uma possível resposta SATISFATÓRIA a respeito do assunto.

Atenciosamente,
Elias Pavan.

Um comentário:

  1. Realmente, apesar de serem nossos "representantes", se querem tomar uma decisão desse tipo, têm que pensar no que a maioria da população decidiria, o que, num país como o Brasil, ainda há esperança desta maioria ser CONTRA. Se há dúvidas, façamos um PLEBISCITO. Nada mais justo.

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